Porto Alegre, 21 de abril de 2019
O domingo amanheceu nublado em Porto Alegre, Brasil. A previsão é que vem frio ao anoitecer. Agora são 12h10 no horário oficial do meu beco, no centro histórico da capital gaúcha.
O tema é recorrente. É voltar os olhos para à Casa Branca e lá está Donald Trump reclamando. No campo da economia ele reclama da elevação das taxas de juros por parte do FED. Veja só, leitor, ele reclama que indicou Jerome Powell para o FED e justamente o seu indicado levou adiante a estratégia da qual ele discorda.
Ao contrário do Brasil que sempre vive em crise, quem quer que assuma o comando desde a estada do velhinho na presidência, uma crise sempre está sendo maturada.
Os Estados Unidos vivenciou a crise das subprimes em 2008 e a recessão de 2009. Aí, a saída da crise demorou para valer. O FED só começou a elevar a taxa de juros em dezembro de 2015. Em doses homeopáticas. Donald Trump discorda frontalmente dessa decisão.
Já passaram anos desde então e o FED insiste em elevar os juros. No próximo aumento, Donald Trump contabilizará a décima vez que tal fato acontece. Powell o ignora.
Trump joga o desempenho da economia lá, em cima, e teme que mais juros abortem a visão otimista que ele prega. Powell, ao contrário, não vê a América com os olhos do magnata e insiste em repetir o menu dos juros.
Esses incrementos vão tolher o milagre local em plena desaceleração global, uma insanidade, conclui Trump.
Bom domingo leitor do blog. Feliz páscoa e muito chocolate também!
FOTO ABAIXO: Os primos Pietro Fraquelli e Vanessa Rosa Fraquelli em imagem dos anos 90.