Docente aposentado, 76 anos, da UFRGS (1967-1997), disciplina Cenários Econômicos, e economista da FEE durante 40 anos (1973-2012)
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Post 01.09.36
01 Internacional 09 Estados Unidos 36 número de ordem do post.
Os Estados Unidos encontram-se em standby. Tudo acontece em torno do dia 20 de janeiro próximo vindouro. As primeiras informações relacionadas a esses poucos dias que antecipam a posse de Joe Biden não são nada satisfatórias, por quê?
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O FBI entrou em cena c deu o alerta. Vem confusão à frente. Antes da posse há previsão de novas manifestações em Washigton DC e nas capitais de todos os estados do país. Será que tais iniciativas não eram esperadas pelas autoridades? Eu creio que sim, mas o fato novo é que os protestos citados serão armados. E, aí, a situação complica.
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Não bastasse esse cenário, houve a renúncia do titular interino da Segurança Nacional, Chad Wolf. É mais um entre os tantos que estão antecipando a saída do governo Trump. A propósito Chad tem um bacharelado em História pela Southern Methodist Univeristy.
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Hoje eu vi várias notícias e comentários a respeito da iniciativa democrata para acusar o presidente de ter incitado os seus correligionários à desordem em Capitol Hill.
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Nesse sentido, Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Representantes, foi fundo na critica a Donald Trump. Os invasores destruíram o seu gabinete no Congresso. Na sua grave acusação, a Speaker disse que o objetivo da incitação e o resultado da quebradeira no prédio do Legislativo era sequestrar ou provocar o óbito de congressistas.
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Trata-se de um juízo político contra Donald Trump que faltou com a verdade ao afirmar que ganhou as eleições, mas perdeu para a fraude da oposição e que induziu políticos da Geórgia a encontrar votos para que ele saísse vencedor do pleito.
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O pior e que alguns políticos republicanos estiveram alinhados com o presidente na incitação da baderna. A mídia replica hoje que grandes empresas já varreram esses aliados do presidente das suas listas de doações. Certamente que poderá ser um motivo para conter o movimento de contestação dos conservadores que o FBI prevê para essa semana.
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Nessa manhã eu vi Angela Merkel dizer na televisão que não achava certo o bloqueio de Donald Trump nas redes sociais. Ao mesmo tempo, a chanceler alemã afirmava que nas condições atuais haverá dificuldades para que o Presidente tenha as suas contas aprovadas ao fim da gestão.
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O canal NBC, em manchete no seu site, resume a situação dizendo que Trump vai para a última semana do seu governo com pouquíssimos aliados, sem o twitter e com um processo de impeachment em seu início.
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Bem, esse é um flash em que eu resumi o que aconteceu em Washinton DC ao longo do dia. Boa noite, leitor do blog!
FOTO ABAIXO: SAN JUAN DE PUERTO RICO
Na foto abaixo eu estou, com os meus 55 kgs à época, em San Juan, capital de Porto Rico. Trata-se de um estado não incorporado pelos norte-americanos. As primeiras informações que se dispõe sobre o arquipélago é que os seus habitantes iniciais foram os taínos, indígenas do período pré-colombiano.
Assim como no Brasil, Porto Rico sofreu invasões de franceses e holandeses. Durante quatro séculos o governo da Espanha, o território conviveu com o tráfico de escravos africanos e com a presença de colonizadores vindos das ilhas Canárias e da região da Andaluzia.
Depois, a região conviveu com a Guerra Hispano-Americana, que se estendeu de 21.04.1898 a 10.12.1898, e que decorreu do afundamento do navio USS Maine, que os Estados Unidos atribuíram a um ato de sabotagem da Espanha.
Ao final, houve a compra de Guam, Porto Rico e as Filipinas no Pacífico, por parte dos norte-americanos, na formalização do Tratado de Paris.
Quanto à foto, é interessante é que eu vinha do Brasil onde eu trabalhava em mercado de capitais que exigia o terno e gravata como uma exigência da atividade. Posteriormente eu migrei para a universidade, onde eu iniciei minha experiência docente ministrando aulas noturnas em que a utilização da gravata era comum entre os professores.
Eu só fui abandonar a gravata após a primeira entrevista com o meu professor de Econometria nos Estados Unidos. Na hora aprazada e utilizando terno, eu entrei no gabinete do professor Jerry Kelly, um profissional com dois Phds, um em matemática e outro em economia.
Ele estava sentado, com os pés descansados em cima da mesa e com sapatos furados. Ele me olhou, de terno e gravata, e deve ter pensado de que mundo eu tinha saído? Naquele dia, eu optei por abandonar a gravata e os ternos quando eu estivesse voltado para a atividade acadêmica.